quarta-feira, 3 de setembro de 2014

"Um dia de cada vez, sem pressa."



"Cada vez mais odeio isto. Cada vez mais te quero esquecer e cada vez menos consigo. Não entendo porquê. Gostava de arrancar o sentimento e pronto. Sempre que dou um passo em frente, alguma coisa me faz dar dois passos atrás. E eu não entendo porquê. Eu nem sei o que é que estou aqui a fazer agora e porque é que estou aqui a escrever isto. Chegou o maldito dia, e eu mais uma vezes, fico triste por não estares a meu lado, e bate uma saudade enorme. Dá vontade de pegar no telemóvel, e te ligar ou de sair de casa e falar tudo o que tenho a falar contigo. Mas, e fazê-lo? Mentira, não agora. Não hoje, não amanhã, não este mês. Talvez um dia o faça. Talvez um dia as pessoas consigam entender que já temos problemas suficientes e não têm que nos meter em mais nenhum. Porque eu não quero perder mais do que já perdi. Se recuperei parte disso, não me façam perder isso também. Nem quando estou bem. Enfim. Estou a escrever tão à toa, só apetece apagar isto e pronto. Mas já é tipo sagrado. Nem sei que mais dizer, as palavras ou não querem sair ou então já estão cansadas de ser ditas. É demasiado tempo apenas. Pudesse eu mudar isto tudo."

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