domingo, 16 de fevereiro de 2014

Dia 16.



Sempre foste o meu porto de abrigo. Sempre me ajudaste em tudo o que precisei. Sempre soubeste o que dizer. Como me fazer sentir bem. E a verdade é que preciso de ti, e habituar-me à tua presença nem que seja só por dois minutos, é terrível. Porque quando te vais embora, custa não poder dizer pra voltares pra trás, como eu fazia à uns meses. Ainda te imagino todos os dias comigo, cá em casa. Ainda te ouço a dizer todas as coisas bonitas que dizias pra mim. E ainda ontem estive a relembrar o nosso percurso até agora, e evitei desfazer-me em lágrimas. Sinto a tua falta, sinto exatamente o mesmo e isto mata-me aos poucos. Odeio não conseguir esquecer-te mesmo que faça um esforço enorme. Preciso de falar e sei que só tu é que me vais conseguir ajudar. E por mais que não queiras, precisamos um do outro. Porque só consigo falar contigo e tu comigo, sobre certas coisas. Só sentimos essa segurança um com o outro. E isso, nem tu podes negar.