segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Dia 3.


"E depois de todas as promessas, e de tudo o que foi feito e construído pelos dois, assim se foi. Já passaram quase 3 meses que partiste, e às vezes sinto que estou no mesmo buraco, onde acho que nunca vou sair. E engraçado que ainda ontem falei no blog como se tivesse imensa esperança em ultrapassar, e como se estivesse a acreditar em cada palavra que escrevia. Apercebi-me há pouco que dia era. E posso dizer que o meu coração disparou. Não sei que mais dizer, não sei que mais escrever sobre ti, porque sinto que poderia escrever durante horas, e continuaria a ter sempre qualquer coisa pra acrescentar. Posso-te agradecer pelo que fizeste por mim, pelo que me deste, pelo que me proporcionaste. Mas não te garanto que supere tudo isto rápido. Já passaram oito meses que te conheci, e o sentimento continua o mesmo. E isso chateia, e faz com que eu dê um passo pra a frente, e dois pra trás. E nunca mais saio deste circulo vicioso. Estou cansada, esgotada, e não sei que fazer. Sei que nada vale a pena, que tenho de seguir em frente e nunca mais olhar pra trás. Mas pedirem-me pra deixar pra trás isto, com a maior das facilidades, é o mesmo que me dizerem pra deixar um bocado de mim no passado sem me preocupar em querer reavê-lo. Não quero chorar. Não quero importar-me mais. Mas a verdade é que quando isso acontecer, podes ter a certeza que me perdeste pra sempre. Inclusive o meu coração. Mas quem é que eu quero enganar? Preciso de ti, mais que tudo. Mas chega. Continuarei aqui pra o que precisares, mas chega."