segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Caminho é pra a frente.



Todos dizem que o caminho é pra a frente, e que agora, com a mudança de mês e de ano, o que aconteceu em 2013 tem de ficar em 2013. Mas há coisas que vão comigo. Há coisas que me vão acompanhar pra o resto da vida, e há coisas que começaram a fazer parte de mim que agora, era impossível largar assim. Principalmente sentimentos. Principalmente coisas que me mudaram um pouco, e me tornaram na pessoa que as pessoas hoje vêm. Vou guardar as coisas boas, e as coisas más lembrarei-me delas quando tiver que ser. Ano novo, vida nova. E que corra bem a toda a gente.

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Pra sempre.



"Sinto tantas saudades. Saudades de te ver a entrar por aquela porta com um sorriso no rosto, com o brilho nos olhos que eu tanto conhecia. Saudades de te sentir a chegar perto de mim. Saudades de quando me davas a mão ou me agarravas perto de outras pessoas, com cheirinho a "protejo-te sempre, és minha". Saudades de te sentir a agarrar-me, pronto a dar-me mimos. Saudades de te ver a fazer de tudo pra estares mais tempo comigo, senão ameaçarias que ficavas triste. Saudades de me quereres contigo por perto todos os dias da tua vida. Saudades de te ouvir a sussurrar no meu ouvido que sou tudo aquilo que sempre quiseste, que te apaixona(va)s por mim todos os dias, que não vivias sem mim. Saudades de sentir que era a melhor coisa que tinha acontecido a ambos. Saudades de sentir que era mesmo desta que iria ser feliz. Saudades de sentir que quando dizias que nunca me irias deixar era verdade, e que ficarias comigo contra tudo e todos. Saudades de me sentir capaz de tudo, até do impossível, porque te tinha a meu lado. Saudades de te abraçar. Saudades de quando desabafavas comigo, e quem te limpava as lágrimas era eu. Saudades de saberes sempre do que precisava e quando. Saudades de saberes quando é que precisava dum abraço e não dizia, de quando queria que me dissesses que me amavas e não dizia. Saudades de seres o único a fazer-me rir quando queria chorar. Saudades de te ver a sorrir pra mim. Saudades de olhar pra ti e de já estares a olhar pra mim com cara de quem estava super orgulhoso. Saudades de sentir que nada nos iria separar. Saudades de só ser capaz de desabafar contigo, de sentir que estavas ao meu lado pra sempre. Saudades que fosses tu a limpar-me todas as lágrimas, e quando não limpavas, vinhas a correr a impedir que caísse. Houve coisas que aconteceram, que se não te tivesse do meu lado, provavelmente não teria aguentado. Se há alguma razão porque ainda não cometi nenhuma loucura, foi porque sempre me disseste que seria forte o suficiente pra aguentar tudo. Que acreditavas em mim, e que te chateavas comigo se estivesse a chorar ou se estivesse mal. Então vem. Chateia-te comigo. Lê os meus olhos como fazias, e entende que estou um caco, e ninguém é capaz de me salvar, nem mesmo tu. Faz o que tu quiseres, mas eu preciso tanto de ti. Mas, sei que tudo isto não passa dum desabafo, que ninguém vai ligar, e não há nada que eu possa fazer pra tu perceberes o que sinto. E no meio disto tudo, a coisa que mais quero mesmo, é ver-te feliz. Com ou sem mim. Mas não me peças mais pra acreditar nas tuas palavras. Porque acreditei, e fizeste-me acreditar e apoiar nelas. E no entanto, à primeira dificuldade, viraste as costas."

quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

"Só de mim."





"Tu não sabes quem eu sou, mas eu sei quem tu és... e só preciso de um minuto da tua atenção. Quero dizer-te que espero que saibas a sorte que tens. O quanto eu gostaria de estar na tua pele. Poder estar na mesma cama que ela todas as manhãs. Ajudá-la a acordar da má disposição matinal. Espero que saibas que ela só vai falar contigo depois de lavar os dentes. Não é por mal... é por medo de perder o encanto aos teus olhos. Que a consideres um ser humano comum. Espero que saibas que ela gosta de aproveitar cada raio de sol, e que o café a deixa mal disposta. Que escolhe a roupa que vai vestir na noite anterior, só para poder ter mais cinco minutos de sono pela manhã. Que o despertador toca cinquenta vezes até que se levante, e que mesmo assim, consegue chegar a horas. Quero também que saibas que adora histórias do fantástico. Mas não de terror! Que é capaz de saber o nome de todas as personagens de um livro antigo, mas que não se vai esforçar para decorar à primeira os nomes de todos os teus amigos... Porque ela... ela é que sabe de si. Tu nunca serás uma sorte para ela. Sorte é poderes tê-la na tua vida. Sabes? Ela não é romântica por natureza, mas uma demonstração espontânea da tua parte vai fazê-la fraquejar. Porque ela é segura e doce ao mesmo tempo. Ela não sabe cozinhar, mas vai esforçar-se para fazer o teu prato preferido. E se estiver mau, vai rir-se do falhanço, em vez de corar. E quando ela ri... eu tenho vontade de chorar. Não de tristeza, mas porque cada gargalhada é uma nota musical que toca ao coração e faz querer dançar. Quero que saibas que ela é tudo o que quero e nunca soube que tive. Aprende que a arritmia que sentes com ela é normal! E que a falta dela é um vazio igual à morte. Espero que sejas tudo o que eu nunca fui. Espero que a trates bem. Porque se lhe partires o coração vais perdê-la para sempre. Pudesse eu ter lido o futuro..."


sábado, 21 de dezembro de 2013

Anywhere far away



Há dias em que dá vontade de pegar nas coisas e ir embora. Ou então, nem sequer levar uma muda de roupa. Dá vontade de ir à procura do desconhecido. De sair por aí à procura, ou pra ser encontrada. Dá vontade de esquecer tudo o que nos faz mal, e olhar pra o mundo com outros olhos, esperando que tudo corra bem a partir dali. Dá vontade de conhecer outras pessoas, outros ares, e aprender como é bom fazer isso. Nem que seja só pelo simples facto de que, estamos longe de tudo o que conhecemos, e todos que conhecemos, e no fim, descobrimos quem realmente sente a nossa falta. Quem nos faz falta. E de quem realmente importa. Quem sabe um dia, não saia daqui, e a vida melhore.

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

This.


"Ele não vai te ligar e pedir desculpas, talvez não fale com você nem por internet. Não vai se arrepender de nada do que fez, e nem reconhecer que errou. Não vai perceber que está te perdendo aos poucos, ou que já perdeu. Não vai pedir pra que tudo volte a ser como era antes, ele está feliz assim. Não vai dizer para os amigos que sente a sua falta ou algo do tipo, e nem lembrar de você ao ouvir uma música. Ele não vai passar noites acordado pensando no quanto poderia ter dado certo, nem vai ficar imaginando planos que um dia poderiam se realizar. Não vai sentir ciúmes ao ver você conversando com outro menino, e com toda certeza do mundo, não vai passar horas no seu perfil só pra saber como foi seu dia, ou se você se interessou por alguém. Ele não vai perceber que fez a maior burrada de sua vida, nem vai se lamentar por ter perdido a pessoa que o fazia sorrir. Ele não vai compartilhar fotos de casais no facebook, e nem escrever coisas tristes no twitter. Ele não vai chorar, nem sofrer e muito menos morrer de amor. Não vai dar justificativas do por quê de tudo ter acabado, e nem vai querer saber o que você pensa sobre, e nem como você reagiu a tudo isso. Ele não vai sorrir ao te encontrar na rua, e se te ver, não vai ficar pensando o dia inteiro em como seu cabelo estava lindo, ou em como o seu sorriso é estonteante. Ele não vai correr atrás de ninguém, e provavelmente logo estará com a menina mais fácil que encontrou por aí. Ele não vai te amar, isso, se chegou a amar um dia."

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

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Há dias em que me sinto completamente acabada. Que sinto-me completamente impotente e sem forças pra me levantar de manhã. Há dias em que acordo e pego no telemóvel pronta pra te acordar, e depois lembro-me, que provavelmente tens outra pessoa que o faça agora. Há dias em que esqueço-me que isto aconteceu, desejo que seja tudo um pesadelo, e belisco-me. E não. É verdade. Aconteceu e está a acontecer. Disseste que não me deixavas, e faltaste à tua promessa. Também sei que faltei a uma promessa pelo menos duas vezes, mas tu sabes o porquê. Mas nunca desisti de ti, de nós. Merecia no mínimo, uma oportunidade. Tu achaste por bem não dá-la. E continuar com a tua vida sem mim. Quando antes dizias que não serias nada de me perdesses. Afinal és. E és feliz. E agora eu pergunto-me: o que sentias era a sério? O que dizias sentias mesmo? As promessas, pretendias mesmo cumprir? Sei que estou aqui com vontade de deixar cair as lágrimas, e não quero. Porque quem o fazia antes és tu. Quem me limpava as lágrimas eras tu. E quem me punha a sorrir, a dizer que ia tudo ficar bem, eras tu. Agora não tenho ninguém que o faça. E é suposto aguentar-me sozinha? Tudo bem. Mas lembra-te que nunca te deixei sozinho. Nunca te deixei pra trás. Caminhei a teu lado durante quase 4 meses sem nunca me arrepender de nada. Sempre quis o melhor pra ti, e pra mim, estares feliz era a minha prioridade. Se alguma coisa estivesse mal, pra mim, eu era a culpada, ponto. Tenho precisado tanto de ti. E vejo-me sozinha. Vejo que a pessoa que dizia que eu era a certa, me virou as costas. Não sei, já paraste 5 minutos e pensaste no quanto dói? No quanto custa? Vais-me odiar por dizer isto, mas põe-te no meu lugar, por 5 minutos que sejam. Pronto, já caíram. Está tudo estragado. Ugh, odeio-me tanto por não te conseguir esquecer. Por não conseguir virar a página, por não conseguir dar-te pra trás como tu fazes. Por não conseguir sair da tua vida com a facilidade que tu tiveste pra sair da minha. E pronto, já está aqui aquela dor na garganta, e no peito. Sabias que há noites que não durmo? Alturas do dia que não como? Vezes que não me rio? Que não tenho vontade de sorrir pra ninguém? Que já não me interessa se as pessoas estão bem ou mal? Pois é. Eu também estou mal e foram poucas as pessoas que quiseram saber, e as que quiseram acham que já estou bem, e que me passou. Mas não. Dói. Com a mesma intensidade. Ainda hoje, dou por mim a lembrar-me das tuas palavras naquele dia. E do quanto tu choraste ao pé de mim. E lembro-me de tudo ao pormenor. Se doeu naquela altura, achas que se me lembro de isso, pelo menos uma vez por dia, dói menos? Não, até parece que dói mais. Lembro-me de cada palavra como se me as tivesse a dizer todas aqui, agora, à minha frente. Lembro-me de tudo o que me dizias, que eu achava ser verdade. Lembro-me de tudo o que me prometeste. Agora que preciso de ti, como todos os dias, onde estás tu? 

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Life


"Acreditamos em tudo. É uma verdade. Damos tudo por alguém que nos faz apenas sorrir. Ajudamos qualquer pessoa que seja apenas simpática. Choramos apenas porque achamos que a vida nos corre toda mal e nada nunca vai correr bem pra o nosso lado. Ficamos tristes com um episódio mau de minutos nas nossas 24 horas diárias. Ficamos contente durante horas por um sorriso ou olhar retribuído da pessoa que gostamos. Somos tão 8 ou 80. Somos tão um pouco bipolares. Queremos tudo e num instante contentamo-nos com o que temos. Mas quando queremos tudo, esquecemo-nos que algumas coisas não são pra nós. Ou que o que temos, já nos faz bem e nós é que não vemos isso. Mas a vida é contraditória. O amor é lindo e faz-nos chorar todas as noites durante meses se for preciso. A amizade é uma coisa linda e ótima de se ter, e às vezes damos por nós rodeados de pessoas que não querem saber, que não estão lá pra nós, que são falsas e não merecem confiança. A confiança perde-se em segundos mas pra se ganhar por vezes, é uma batalha enorme. Devemos ser feliz, mas temos de lutar mais pra ser felizes, do que pra outra coisa qualquer. A vida não é simples. Não é justa. Pessoas que merecem tudo e no entanto, são as que vivem pior. Pessoas que não merecem quase nada, ou nada mesmo, e têm as mordomias todas e nunca nada de mal lhes acontece. Não devia de ser assim. Acho que deviam de existir um conjunto de regras, e era igual pra todos. Porque hão-de haver uns com muito e outros com pouco? Não pode haver meio-termo? Falam no para sempre, e ele nunca existe. As pessoas fartam-se, mudam, deixam de querer a mesma coisa, desaparecem, morrem. O que seja. Nunca ficam connosco pra sempre. Há um dia em que as coisas vão embora, e isso é a lei da vida. Ninguém é de ninguém, e nada é nosso pra sempre. Até pode ser a melhor coisa do mundo, mas vamos eventualmente perdê-la. E quando éramos crianças o que era mau era perdermos uma peça dum puzzle que demoramos horas a fazer, ou quando um brinquedo se estragava ou partia. Nunca imaginamos que as coisas se iriam complicar. Pensávamos que ia ser sempre tudo simples. E queríamos crescer. Agora andamos fartos de cá andar e queremos ou desaparecer ou recuar uns anos. E no meio destas coisas todas, a única coisa que não podemos fazer é desistir. O resto? Deixa lá, fica na história, no passado. E um dia olhamos pra trás, e vemos que se não tivéssemos feito x ou y, nada seria o mesmo. E é isso que dá pica de ainda cá estar."

sábado, 30 de novembro de 2013

1 semana.

Já se passaram quase duas semanas, e parece que aconteceu tudo ontem. Ainda dói da mesma forma. Ainda te oiço na minha cabeça vezes sem conta a dizer, que não queres mais. Há pessoas que não percebem se calhar, o quanto custa. Mas pra mim, custa mais do que devia. Gostava que não custasse tanto, e há alturas do dia em que penso "vai passar, daqui a uns dias já não será nada". Mas não é bem assim. Em vez de passar, parece que se torna tudo mais difícil. A minha vontade às vezes às vezes é mesmo desaparecer, fugir. Só pra não ter que estar perto de tudo aquilo que me faz lembrar de ti, e é tudo porque é onde estou todos os dias. Se soubesse que isto iria ser assim, se calhar não me tinha apegado. Mas tu também, nunca deste razões pra não o fazer. Aliás, sempre te mostraste tão empenhado nisto quanto eu. Era eu e tu contra o mundo, lembraste? Quando estava tudo mal, eras tu que me fazias mostrar que ia ficar tudo bem, e que estarias a meu lado pra o que fosse. E estiveste. Estiveste sempre presente nas minhas vitórias, nas minhas derrotas, nas minhas desilusões e pronto a festejar quando as coisas estavam bem. Sempre fiz tudo por ti, e mais alguma coisa. E tenho noção que por muita coisa errada que possa ter feito, sou humana e todos erram. E tu dizias que eu era perfeita. Agora já percebeste que não, e decidiste ir embora na mesma? Todos erram, e eu sempre emendei a porcaria que fazia. Estava sempre presente contigo em tudo. Limpei-te lágrimas que ninguém limpou, e fiz-te sorrir quando toda a gente estava contra ti. Não me podes acusar de ser uma péssima namorada. Isso não. Podes dizer que era uma namorada ok. Já fico contente. Mas deixaste de dar valor tão rápido. Mandaste tudo pela janela fora num estalar de dedos. E as promessas? E os planos? Eram mentira? E as memórias? Que faço eu com elas? Como é que lido com o facto de apenas estar sentada no sofá me faz lembrar de ti? Imagino-te a entrar por aquela porta. Oiço-te a falar comigo e a dizeres-me as coisas lindas que dizias vezes e vezes sem conta. Agora? Prefiro dormir, ou então chorar pra aliviar. Não há nada que me faça bem, nada que me faça sentir melhor, infelizmente. Mas eu avisei-te. Quando disse que iria cair se me deixasses, não acreditaste...

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Pain


"Não acredito. Nem quero. Nem consigo. Não esperava nada disto. Não esperava que doesse tanto. Que custasse tanto. Que chorasse tanto. Tem sido um pesadelo. Sonho contigo todas as noites. Penso em ti a toda a hora, todo o minuto, todo o segundo. Penso o que é que vou fazer daqui pra a frente. E não sei a resposta a isto. Penso uma, duas, três vezes. E a resposta é sempre em branco. Bloqueio imensas vezes a pensar no que passamos e onde errei. Sei onde errei. E se o arrependimento mata-se, enfim. Não sei que fazer, que sentir, como estar. Sei que sinto a tua falta. Sinto saudades. Saudades de vir a correr de onde quer que fosse pra te ir buscar. Pra chegar a casa, e fazer torradas pra nós. De ir contigo pra o sofá mais a nossa manta bordô e ficar no quentinho. Esperar pelo fim-de-semana pra estar contigo e fazermos coisas diferentes. Pedir-te pra dormires comigo. Pra ficares comigo. Pra nunca me deixares. De jantares, almoçares, o que fosse, comigo. De estarmos só os dois, de irmos passear por aí e falarmos de tudo o que queríamos fazer juntos no futuro. De te ouvir dizer que eras quem querias, e não haveria mais ninguém. Que era perfeita pra ti em tudo. Que me amavas com todas as tuas forças, contra tudo e todos. Foste a primeira pessoa que lutou por mim e que gostou de mim a sério. Não sei. Não me consigo imaginar com mais ninguém. Parece-me tudo tão impossível. Acho que nunca mais vou conseguir ter uma coisa assim. E não consigo esquecer nada disto. Muito menos, começar de novo. Pra mim é assustador. Quero estar longe de tudo e todos. Quero fugir, desaparecer, não sei. Não quero estar aqui, onde até estar sentada na minha cama me lembra de ti. Porque sei que nada volta. Que estás noutra, que seguiste em frente, que me esqueceste. Sinto isso. Sinto que até podes não estar arrependido do que se passou entre nós, mas que acabaste por esquecer. Sempre disse que se ficasse sem ti, que morreria por dentro. Eu falava a sério. Quando me perguntam por ti, as lágrimas involuntariamente vêm-me aos olhos numa rapidez incrível. Não me quero ir abaixo, não quero andar pra trás 4 meses, quando estava um caco. Por agora quero estar sozinha. Quero o meu tempo, o meu espaço. Quero arranjar soluções, respostas. Quero superar. Mas também acho que não tenho a força suficiente pra tal. Estou aqui à beira de chorar, e estou a segurar as lágrimas o mais possivel. Mas sei que mais logo vão acabar por cair. E não há nada que alguém possa fazer. Já não estás lá pra me limpar as lágrimas, pra me dizer que vai ficar tudo bem, e que estás a meu lado. E agora? Estou perdida. Não sei se aguento isto. Dói. Dói mesmo. Mas pode ser que um dia, a dor passe. Não desapareça. Mas passe."

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

I'm here



"Não vou escrever isto pra te pressionar. Quero que saibas de tudo o que sinto, e que esteja por escrito, pra nunca haver dúvidas disso. Estou aqui pra ti, sempre. Como sempre estive. Acredito em ti com todas as minhas forças. Confio em ti de olhos fechados. E não quero que duvides do que sinto por ti, nunca. Sei que és forte, que tens a maior força do mundo, e que és capaz de ultrapassar tudo, demore o tempo que demorar, seja preciso o que for. Protejo-te de tudo e todos, confio em ti, e não sou capaz de te deixar, e espero que tu também não. Sabes do quanto eu te amo, e que faço tudo por ti, sem pensar duas vezes. Vou continuar aqui, a teu lado, sempre. Vou ser o teu braço direito, a tua melhor amiga quando tu precisares. Estarei aqui pra te ouvir, pra te secar as lágrimas, pra te fazer sorrir. O que seja. Amo-te, e estou aqui, incondicionalmente pra ti. Sabes o que vales pra mim."

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

03 ♡


"Preciso tanto de ti. Ninguém tem noção, nem mesmo tu, porque só eu sei o que sinto, e o quanto isto é forte e às vezes nem cabe cá dentro. Sinto-me tão sozinha nos sítios que frequento diariamente, das pessoas que me rodeiam, e que estão comigo durante o meu dia-a-dia... Que chegar ao pé de ti ao fim do dia, é como uma lufada de ar fresco. És o meu mundo, por mim ficava só contigo e sei que ficava bem entregue. Como não é possível, contento-me com 10 minutos. O que seja. Desde que possa ver o teu sorriso ao fim do dia, ou ter um beijo teu, faz o meu dia. A cada dia que passa sei que fiz a escolha certa enquanto muitos disseram pra não o fazer. Sei cada vez mais que és tu quem eu quero, e és quem me faz feliz. Só espero que sintas o mesmo. E que nunca me deixes. Porque depois de 3 meses, já não me imagino sem ti."

sábado, 26 de outubro de 2013

Meu baby ♡


"Antes de meu namorado, és o meu melhor amigo. Contigo já senti coisas que nunca senti, fazes-me rir espontâneamente. Fazes com que tudo o que me parece um pesadelo, se torne numa coisa muito mais simples, e fácil de solucionar. Não sei, continuo a achar e a sentir que foste a melhor coisa que me podia ter acontecido. E sei que daqui a imenso tempo, vou sentir exatamente o mesmo. Vou sentir exactamente o mesmo quando olhar pra ti. Quando te beijar. Quando me abraçares. Quando os nossos corpos se sentirem, e tudo parecer perfeito. És meu, e adoro ouvir-te dizer que sou tua. Espero que sejas feliz a meu lado, que sejas tão feliz como eu sou. Que não te arrependas de nada, e que aches que tudo valeu a pena. Que tenhas as saudades que eu tenho de estar ansiosa pra estar contigo à tarde, no sítio onde tudo começou. Ainda me lembro do banco onde estivemos imenso tempo sentados, do primeiro café a que fomos, do primeiro caminho que percorremos juntos, do que senti quando o primeiro beijo aconteceu, e o quanto era difícil que te fosses embora, que tivesse de haver uma despedida. Espero que queiras ficar comigo pra sempre, tal como eu. Ajudas-me em tanto, sabes sempre o que me dizer, sabes sempre quando estou ou não bem, sabes como me animar. Brincas comigo durante horas se for preciso sem nunca te cansares. Não sei, és tão lindo. Ainda hoje não acredito nem percebo o porquê de quereres ter ficado comigo. De te teres apaixonado por mim. Do quanto lutaste pra ficar a teu lado. Só te posso dizer que tudo valeu a pena, e tudo vai continuar a valer a pena. Até ao fim dos meus dias, o meu coração é teu 03."

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Mô ♡


"És a pessoa que eu quero pra me acompanhar pra o resto dos meus dias, mesmo que seja a pior namorada do mundo. Quando for a pior pessoa do mundo, fica a meu lado, nem que seja pra me dar um enorme sermão. Quando discutirmos, não saias de ao pé de mim, e diz-me tudo aquilo que pensas, tudo aquilo que sentes, e o que achas. Conversa comigo, brinca comigo, ri-te comigo, abraça-te a mim, diz que me amas e que estarás sempre a meu lado. Mostra-me que sou tudo aquilo que tu queres, e luta por mim, sempre. Faz tudo isto e tudo o mais, como tens feito desde há 3 meses atrás. És perfeito, és tudo aquilo que eu quero, e és a melhor pessoa que conheço. És o melhor do mundo, e não te quero perder por nada deste mundo. Acredita em ti, que és capaz das coisas mais estranhas do mundo, porque eu acredito e sei que consegues. Tenho-te a agradecer por tudo. E quero que saibas que estarei a teu lado, sempre."

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Desculpa


Sinto-me tão a pior namorada do mundo. Tenho tanto medo que te fartes de mim, e me deixes, e não queiras saber mais de mim. Sou demasiado impulsiva nestas merdas, e não devia. Exagero imenso. E vejo sempre coisas onde elas não existem. As coisas podem ser mínimas e eu vejo coisas do tamanho do mundo. Discutimos à bocado, e quando vejo que me estás a ligar, o meu coração disparou. As lágrimas que iam cair só daqui a umas horas, caíram logo na hora em que ouvi a tua voz. Porque sinto-me super mal, porque sei que exagerei, e que às vezes mais valia estar calada, porque pioro tudo. Quanto mais quero fazer-te feliz, parece que falho ainda mais. Estúpida. Sempre que não estás bem, eu sinto automaticamente, que fiz merda, que errei contigo, que estraguei tudo. Não sei porquê, mas sinto. Tenho tanto medo de falhar que acabo por achar que a razão de estares mal sou eu. Há vezes em que eu choro e tu nem sabes. Porque sinto que não sou o suficiente nem que nunca hei-de ser, e que vais acabar por arranjar alguém melhor, e que me vais esquecer num instante. Mas depois lembro-me do que lutaste por mim, do que batalhaste pra ficarmos juntos. E do quanto eu te amo. E do quanto tu me amas. E do quanto eu quero que todas as nossas promessas e planos se cumpram. Porque quando eu digo que te amo, que te quero pra sempre, e que és o melhor do mundo, eu falo muito a sério. Não são coisas que se dizem da boca pra fora, são as coisas que eu sinto, com a maior das forças. Desculpa ser impulsiva, exagerada, e dramática. Por ter tantos medos e tantas inseguranças, e por achar que a culpa é sempre minha, pra tudo. Mas durante muito tempo, tive pessoas a meu lado que me acusavam de ser culpada, de ser eu o problema, e não os outros. Espero que fiques comigo ainda assim. Apesar de todos os meus defeitos, e atitudes. E sabes que estou aqui pra tudo o que tu precisares. Sempre. Fica comigo. Porque... És tu e eu contra o mundo.

sábado, 28 de setembro de 2013

Meu ♡


"Tenho andado tão bem que nem sinto necessidade de escrever. Fazes-me tão feliz, sei lá. Às vezes, é tão bom que não parece real, mas depois apareces tu e mostras-me que é o mais real que alguma vez tive. Espero que assim continue. Mas a verdade, é que sei que tenho muitos defeitos. E muitos medos também. Quero sempre fazer as coisas bem, e tentar não falhar contigo, e há muitas alturas em que sinto que não te consigo dar o que tu queres. Às vezes penso, se não pensas que poderia ser melhor. Ou se não há por aí alguém que fosse melhor pra ti, ou se sou aquilo que sempre pensaste ter. Não sei, são coisas que me vêm à cabeça porque sempre fui muito insegura comigo mesma. Não é contigo, não é pelo o que tu sentes, ou pelo o que eu sinto porque isso eu tenho certezas. Tenho dúvidas é de mim. Se sou capaz. Se te faço mesmo feliz, se sou mesmo aquilo que tu desejas durante muito tempo. Acredito em tudo aquilo que me dizes, e no que sentes. É só mesmo medo de mim própria. Espero que tenhas noção que tudo o que faço, é por ti e só por ti. Que vou-te dar sempre tudo de mim. Que sou tua, e tu és meu. E que sem ti, não consigo mais. Já tenho saudades tuas... Enfim. Tudo isto pra dizer, que te amo, muito mesmo."

domingo, 8 de setembro de 2013

Only you ♡


Não te quero perder. Não quero deixar-te. Não sou capaz disso. Acho que se te perdesse, batia no fundo de novo e pronto, era mais um meses naquilo. Seriam mais uns meses sem vontade de me levantar da cama, e sem vontade pra sorrir, ou falar, ou comer. Seriam meses passados a dormir e a deprimir. Apenas isso. Não sou capaz de desistir de ti. E por isso, não quero que nada mude. Quero que seja tudo ainda melhor. Por mais longe que estejamos durante o dia, quero que isso ainda fortaleça ainda mais isto que temos. Não me imagino sem ti, acho que ficaria sem chão, ficaria sem saber o que fazer. Sem rumo, completamente perdida. Foste tu que me fizeste voltar a ser pelo menos 70% do que fui. Os outros 30% não sei, perderam-se algures. Mas acredito que um dia os terei de volta, e acredito ainda mais que vais ser tu a ajudar-me a fazê-lo. Idk, estou a divagar. Preciso de ti, dos teus mimos, do teu carinho, do teu amor. Das tuas parvoíces. Preciso de olhar pra ti, e ver que já estavas há imenso tempo com os olhos postos em mim. Preciso de estar contigo e de me sentir segura. Portanto eu peço-te, por isto e muito mais, que nunca me deixes. Que não desistas de mim. Porque o medo de te perder é enorme. O medo que encontres outra pessoa melhor é gigante. O medo de nunca mais te ver ou de te ter por perto assusta-me como tudo. Por isso, eu peço-te que me ames mesmo quando estou errada. Que não me abandones mesmo que mereça que me vires costas. Que fiques comigo, mesmo que seja a pior do mundo. Porque és tu quem me faz bem.

sábado, 7 de setembro de 2013

3 ♡


Não sei, tudo me parece demasiado bom pra acreditar às vezes. Quero acordar e sentir que continuas comigo todos os dias, até ao fim. E todos os dias, tenho acordado assim. Todos os dias acordo a pensar que é uma questão de horas até te ter junto de mim. E preciso disso. Há dias em que sou acordada com uma mensagem ou uma chamada, e é das melhores coisas que me podes fazer. Quero que isto resulte, que isto dê certo. Não quero que seja como tudo o resto, que acaba sempre por sair mal, que acaba sempre por ser estragado por algo ou alguém, e quando falo em tudo o resto, é tudo, e não só questões de amor. Apareceste na minha vida, e logo aí eu me apaixonei por ti, pelo teu olhar, pelo teu sorriso, pela pessoa que eu via e que eu queria conhecer dia após dia, só tu é que não sabias disso. Ninguém sabia. Eu sabia. E não me pronunciei, com medo. Medo de me precipitar, de arriscar demasiado. E no entanto, há quem diga que me atirei de cabeça. Bem, se me atirar de cabeça significava ser feliz, então resultou. És quem me ajuda sempre em tudo, quem me põe um sorriso na cara, e às vezes sem dizer nada. Tens estado sempre a meu lado, nas minhas vitórias e nas minhas derrotas. E acima de tudo, amas-me e não me deixas cair. Quando estou pronta pra me atirar de novo pra o fundo como estava há uns meses, és o primeiro a puxar-me pra a realidade, pra me mostrares que estás ali, como sempre estiveste, e pra me mostrares que não vais a lado nenhum e que não me vais deixar. Pelo menos, eu não quero que deixes. E eu também não deixo. Estarei sempre aqui, pra te acompanhar em tudo. Tenho imenso orgulho em ti, na pessoa que és devido a tudo o que já passaste, e por seres como és. Sou a pessoa que acredita mais em ti e nas tuas capacidades, e acredita que um dia, irás ser um grande homem. Tal e qual como és pra mim. Obrigada por me defenderes, por me protegeres, por me amares, por estares sempre comigo, por seres o melhor namorado do mundo. Foste a melhor coisa que me aconteceu, e és quem eu quero... Pra sempre. Não te esqueças nunca que te amo, e que te dou o devido valor. Tenho muito medo de falhar contigo, já que falho em tudo o resto na minha vida. E então, sei que tenho atitudes de merda por vezes. Mas é apenas medo de te perder. De um dia acordar, e ver que já não te tenho. E acredita, que eu sinto que isto pode mesmo resultar. Não desisto de ti, hajam as dificuldades que houverem. Não te deixo, aconteça o que acontecer. Amo-te, como nunca amei ninguém. E nunca te esqueças duma coisa: eu não vou a lado nenhum. 

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

And I said yes.


Estou feliz. Sinto que finalmente encontrei alguém que quer ficar comigo durante muito tempo. Quem sabe. Eu queria tê-lo sempre por perto. E felizmente tenho passado a maior parte do meu tempo com ele. E sempre que nos separamos, é a pior das despedidas. Enfim. Gosto mesmo mesmo mesmo mesmo dele. E não se trata daquelas coisas a brincar, nem pra mim nem pra ele. Mas também ando com mil e uma preocupações na cabeça, e só queria que tudo corresse bem. Que mesmo separados, tu pudesses estar bem, e ela também, porque dá cabo de mim ver-vos mal. Cada um com as suas razões. Mas pronto. Sei que um dia tudo se resolve. Pelos menos espero. 

sábado, 27 de julho de 2013

Butterflies, butterflies, butterflies


Venho cá todos os dias mas ultimamente venho só recordar o que disse anteriormente porque tenho a cabeça atilhada de coisas mas as palavras custam a sair. E custa ainda mais ter que explicar tudo da maneira mais simples. Ando a mil, não sei que fazer, que pensar, que sentir, nada. Não sei nada. Voltei há fase do não sei. E nestes últimos meses tenho imensas dessas fases, não gosto. Não gosto de ser uma pessoa confusa, indecisa, sem saber tomar decisões e fazer as suas escolhas. Peço conselhos, peço ajuda, peço também quando estou sozinha, não sei bem a quem, pra que me ajude a desfazer o nó que vai dentro da minha cabeça, pra que as coisas sejam mais simples, e que consiga fazer tudo da melhor maneira sem que nada corra mal, sem que ninguém se magoe. Mas ultimamente parece que só magoo as pessoas, e assim, magoo-me a mim própria. Enfim, é um círculo vicioso. Mas enfim enfim enfim. Não sei. Tenho pessoas que me querem muito bem, outras que não me querem ver nem pintada de amarelo. Mas não me importa. Porque sei bem o que sou, e sei bem o que me define. Sei os meus princípios e valores. Não preciso que ninguém me ajude a perceber isso. Preciso que alguém ou alguma coisa me faça perceber de uma vez por todas o que quero, sem que haja problemas pra alguém, ou que alguém no fim me venha acusar de coisas que possa ter feito. Enfim o meu irmão voltou, estava a morrer de saudades dele, já não aguentava esta casa sem ele, sem o riso dele e as suas parvoíces. Até fomos correr juntos hoje. Estou a morrer então, mas arranjei um tempinho pra vir aqui, porque sinto que não consigo falar com ninguém, que estou completamente sozinha, então prefiro falar sozinha pra aqui, ao menos ninguém me julga, nem preciso que alguém me compreenda. Escrevo e é apenas isso. Sabe bem. Enfim, outra coisa que me anda a chatear é o facto de ter que resistir a certas coisas que aconteçam. Momentos que podiam ser lindos, e eu simplesmente, mantenho-me longe, e estar demasiado perto dá cabo de mim porque quero resistir mas às vezes simplesmente não dá. Nunca fui muito de ignorar essas coisas, se tenho vontade, se o meu corpo e instinto me mandam fazê-lo, eu faço. Mas com isto... Deve ser porque quero que corra bem, que não haja quaisquer erros, apesar de já ter cometido, a partir do momento em que existe outra pessoa. Enfim enfim enfim.

domingo, 21 de julho de 2013

Sometimes


Não tenho vindo aqui. Não tenho querido ficar triste, pelo menos mais do que tenho estado. Ou melhor, tem dias. Há dias em que acordo com vontade de levar tudo à frente, outros em que me apetece dizer a toda a gente que gosto delas e pra serem felizes. Às vezes gosto de estar sozinha com os meus pensamentos, assim acho que as coisas correm melhor, e vão sempre correr bem assim. Sinto que se estiver quieta no meu canto, com os meus pensamentos e tristeza, o resto do mundo está sempre bem. Estou um pouco cansada de sair sempre magoada de "relações". E as aspas dizem tudo sobre essas relações. Há coisas que nunca tinha passado que passei-as agora, e não queria, porque bloquiei e não sei como reagir, não sei como as solucionar. Se a minha cabeça já era o maior labirinto, agora então  não sei. E no outro dia a minha mãe disse-me que iremos sempre acabar com o mesmo tipo de pessoa no final das contas, e eu penso 'então porquê esforçar-me pra tentar encontrar alguém diferente?' Pra nada, porque se é assim, vou sempre ser enganada, vou ser sempre magoada, seja muito ou pouco, mas sou sempre eu que vou acabar mal. Mas a minha vida não se resume a isso. Não pode ser só isso, e aliás, nunca fui desesperada por coisas assim. Gostava de ter alguém a meu lado, mas quem é que não gostava? Bem. Ultimamente sinto-me um pouco sozinha. Mas não sei porquê. Mas é mesmo aquela sensação de estar no meio de 100 pessoas, e sentir que nem uma dela quer saber ou gosta de mim. Nem é bem isso. É mesmo sentir-me sozinha. Sentir que todos os dias peço ajuda mesmo sem falar e ninguém é capaz de decifrar isso. Eu faço isso com os outros, porque é que não há ninguém que o faça? Mas aprendi que o esforço e a dedicação e o carinho que damos aos outros, não quer obrigatoriamente dizer, que recebamos tudo isso de volta. As pessoas acham que têm de receber e não têm nunca que dar. E isso é triste. As pessoas são egoístas. E cada vez mais isso se percebe. 

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Mais um dia


Hoje escrevo a sentir-me horrivelmente mal por nunca mais ter escrito nisto. Não sei porque pus uma foto minha hoje, mas who cares. As coisas têm corrido bem, que até posso deprimir durante o dia, mas faço o possível pra me distrair. Tenho passado uns bons dias. Tenho até estado como deve de ser, ou pelo menos, tento a todo o custo. Há também aí alguém a querer fazer-me sorrir todos os dias, 24h por dia, o que me deixa no mínimo, contente. Tenho saudades do meu irmão, pois sem ele, também fico um pouco mais deprimida. Uma coisa que tenho vindo a reparar a mim, é eu sentir as coisas com muito menos intensidade. Sou tão mais fria pra algumas pessoas. Não sei porquê. Melhor, eu sei. Apenas não o quero dizer. Sei que um dia irei voltar ao que era, mas também sei que nessa altura, saía muito mais magoada do que hoje. Realmente, a frieza é tira e queda. É como uma cura. Não deixa que nos apeguemos, não deixa que doa tanto. E isso é uma coisa que me agrada, já tenho coisas suficientemente más pra doerem na minha vida. E o plafon já devia ter esgotado, mas às vezes decide ter uns extras. Não curto dos extras. Fazem-me pensar se vão continuar a vir ou se são só mesmo extras que de vez em quando vêm chatear. Estou a divagar, eu sei. Não sei que sentir em relação a coisas na minha vida, e ultimamente parece que sou imune a um certo tipo de sentimentos. Não sei. Gostava da pessoa que era, mas também não desgosto desta. Faz com que pense mais em mim coisa que antes era impensável. Hoje não. Hoje tento sempre pôr-me primeiro que os outros. Mas com os mais chegados não consigo, porque afinal.. São os mais chegados. E muitos deles nunca me pisaram, e sempre me apoiaram em tudo. Tenho muita gente que me faz feliz, que me faz sorrir felizmente. Portanto, de amigos e amigas, acho que nunca me poderei queixar a sério. Dou graças por isso. O resto, cá se aguenta, bem ou mal, aguenta-se.

terça-feira, 2 de julho de 2013

Gostava


É sempre bom termos alguém do nosso lado que nos compreenda, que cuide de nós, que nos trate bem, e que principalmente, que esteja sempre do nosso lado e nunca nos desiluda. Gostava de ter uma pessoa assim a meu lado. Não precisa de muitas promessas, nem precisa de ser lindo, alto, e perfeito. Precisa apenas de me secar as lágrimas, de me fazer sorrir com facilidade, de estar sempre comigo nas minhas vitórias e derrotas, e que cuide de mim, que me faça esquecer de todos os pesadelos e medos que possam ter havido na minha vida. Alguém que se apaixone por mim, pela pessoa que sou, pela possibilidade de bons momentos que tenhamos. Que se encante com o meu sorriso, e faça brilhar os meus olhos. Que me diga que está tudo bem, que não me deixa, e que não deixa ninguém fazer-me mal. Que será meu parceiro em tudo. Não sei, precisava de algo assim. Estável e bonito. Faria-me bem. Faria-me feliz. E daria o meu melhor pra dar tudo a essa pessoa, sem tirar nem pôr.

segunda-feira, 1 de julho de 2013

É assim


Já não escrevo como dantes escrevia. Antes era capaz de escrever imensas coisas por dia e saia sempre alguma coisa de jeito. Agora nem isso. Mas também gosto de escrever à mão, e ultimamente não tenho pegado em nenhum caderno nem em nenhum pedaço de folha pra isso. Mas quero e gostava de o voltar a fazer. De ver qualquer coisa na rua, chegar a casa e escrever durante horas, apenas rodeada por pensamentos meus, e com a música sempre a acompanhar. Gosto muito mais de escrever do que falar, é um facto. Não dói tanto, não custa tanto, não me julgam, e é mais fácil aceitá-lo assim. Pelo menos, vejo as coisas assim agora. Tenho muitas recaídas, quando me enervo com alguma coisa, quando me chateio com alguém, sou capaz de chorar imenso, e as memórias vêm todas pra mim de novo, e a tristeza naquele momento é a minha melhor amiga, e a solidão minha inimiga. Mas felizmente tenho também amigos e amigas a meu lado que não me têm deixado bater no fundo outra vez, e a família também sempre foi o meu maior pilar. Graças a Deus nunca me faltou nada, a não ser a imaginação hoje.

sábado, 29 de junho de 2013

Tired of being so sad


See you're calling again
I don't wanna pick up, no, oh
I've been laying in bed
Probably thinking too much, oh, oh
Sorry I'm not sorry for the times
I don't reply, you know the reason why

Maybe you shouldn't come back
Maybe you shouldn't come back to me
Tired of being so sad, tired of getting so mad, baby
Stop right now, you'll only let me down, oh oh
Maybe you shouldn't come back
Maybe you shouldn't come back to me

Trying not to forget
Should be easier than this, oh, oh
All the birthdays you've missed
I was only a kid, oh, oh
Sorry I'm not sorry for the times
I don't reply you know the reason why

Maybe you shouldn't come back
Maybe you shouldn't come back to me
Tired of being so sad, tired of getting so mad, baby
Stop right now, you'll only let me down, oh oh
Maybe you shouldn't come back
Maybe you shouldn't come back to me
To me

Sorry I'm not sorry for the times
Maybe you shouldn't come back
Maybe you shouldn't come back to me
Tired of being so sad, I'm tired of getting so mad, baby
Stop right now, you'll only let me down, oh, oh
Maybe you shouldn't come back
Maybe you shouldn't come back to me
Maybe you shouldn't come back to me

sábado, 22 de junho de 2013

Lost


Vais deixar de ter noticias minhas, vais deixar de saber de mim, vais deixar de me ouvir, vais deixar de me ver, de me sentir junto de ti. "Longe da vista perto do coração" bem, podes esquecer isso. Porque agora nem perto do coração nem longe da vista. É nada. Pra ti é nada. Acabou. Ontem chorei. Porque ouvi a mesma música que me lembra de ti 20 vezes, e sim contei as vezes que a ouvi. Deprimi de tal forma, que já nem tive vontade pra mais nada, não conseguia tirar os olhos do chão, e só me apetecia chorar, ou arranjar um buraco pra me esconder. Obrigada por me fazeres sentir a pior pessoa do mundo. E se há coisa que odeio é que sejas o meu espelho. É que olho pra ti, e vejo-me a mim. Na maneira de ser, na maneira de falar, de interagir com os outros, nos valores, nos principios. Em tudo. E não há nada que me deixe mais zangada do que isso. Porque é que eu não podia ser como outra pessoa qualquer? Ou porque é que a pessoa que mais se parece comigo, é a que mais me desilude, que mais me magoa, que mais me faz chorar? Não faz sentido nenhum. Pelo menos pra mim. Será que eu vou ser assim também? Será que eu vou crescer e tornar-me nessa pessoa que tu és? Eu espero que não, e vou fazer por isso. Porque quero sempre ter pessoas à minha volta orgulhosas de mim, e que me queiram manter por perto. Não sei, mas acho que tu podias ter isso tudo, bastava-te cumprir. Bastava-te tentar querer estar bem, e querer que tudo corresse bem na tua vida, e na vida dos que te rodeiam. Estou farta de chorar, de estar triste, de deixar que tudo isto se apodere de mim e me deixe devastada. Gostava de conseguir estar realmente bem. E eu acordo todos os dias de manhã e digo pra mim própria "hoje vai correr bem". E no final do dia, estou deprimida ou a chorar. E até posso passar o dia inteiro a fingir que não se passa nada. E posso estar com amigos/as, e estar a rir. Mas tenho sempre mil e uma coisas na cabeça que nunca me deixam estar a 100% abstraída. Não sei. Não sei o que fazer mais. Estou perdida sem saber o que pensar. Quero estar bem, e não consigo. E é sempre o mesmo. Começo a pensar, a música toda, e as lágrimas caem. E automaticamente fico com o dia ou até mesmo a semana estragada. Não sei. Queria que desaparecesses da minha mente.

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Round and around and around and around we go.


Não sou nada de novo. Voltei a morrer de novo. Voltei a cair de novo. Bati no fundo de novo. Repara que fiz tudo de novo. Que estou a passar pelo mesmo, de novo. E que me fizeste o mesmo, de novo. É que eu já nem vou querer de desculpas, de chamadas, de mensagens, de comentários, de tentativas de qualquer coisa, o que seja, não quero saber mais. Não te quero por perto de novo. Quero que saibas que pioraste tudo, de novo. E que me perdeste, de novo. E desta vez, talvez pra sempre. Não me importo com o que os outros pensam, nem o que os outros viram e ouviram. Importo-me sim com o que me disseste de novo, com que o foste capaz de fazer, de novo. Não me esqueço mesmo que queira. Não consigo perdoar, mesmo que queira. Não consigo estar bem, mesmo que queira. Passo horas a chorar de novo. Deixei de comer, de novo. Deixei de conseguir dormir, de novo. Tudo porque me iludiste, de novo. Porque me fizeste acreditar em ti, de novo. És o que és, e de novo, eu quero-te longe. Mesmo que sejas a pessoa mais importante que eu tenha na minha vida, de novo, quero-te longe. Não te quero ver. Não te quero falar. Não quero mais. Magoaste-me. Magoaste o que é meu. Destruíste o que tenho de bom de novo. Mais uma vez a causa de eu ter batido no fundo és tu. E mais uma vez eras tu que devias ser o herói, e mais uma vez, não o és. Não me fales, não me telefones, não me escrevas, não nada. Nem te preocupes sequer. Esquece apenas. Esquece, como eu um dia vou esquecer. Nem me interessa se estás bem ou não. "tu tens tudo virado aí na tua cabeça"  ainda não acredito que o disseste mas possivelmente já nem tu te lembras do que fizeste. Estou de novo num sítio escuro, sem ninguém, sem nada. Apenas acompanhada com as memórias que deixaste, que as boas são poucas. As más atormentam-me dia e noite. Desgastam-me. Acabam comigo tal como tu o quiseste fazer. Senão quisesses tinhas parado, não tinhas feito metade. Estou sozinha, acompanhada pela tristeza, pela mágoa que criaste em mim. E tu nem queres saber. Ainda queres ter razão. E ainda queres pensar que eu sou quem envenena, que sou eu quem faz tudo errado, que sou eu que não presto. O problema é que com o passar do tempo, vou começando a acreditar em ti. Infelizmente. Obrigada por me deixares assim. Por me acabares com as minhas forças, com o meu sorriso, com a minha vontade de viver. Porque fizeste com que eu quisesse desaparecer de novo. Que eu me quisesse esquecer de tudo de uma vez por todas. Desta vez não falo a brincar, nem de cabeça quente. Não te quero mais na minha vida. Podes sair.

terça-feira, 11 de junho de 2013


Estou bem disposta hoje. O dia correu-me particularmente bem, não tenho razão de queixa. A não ser uma confusão que houve com a minha turma, que neste momento são a minha segunda família, e gosto de proteger o que é meu. Estou a sentir as dores de ontem ter ido correr, e hoje admito que comi imenso do esforço que fiz. E hoje a sorte estava do meu lado porque jogar volley cada vez me faz melhor, e cada vez evolui-o mais. Estou a escrever sem ouvir música deprimente, e acho que é também um progresso importante. Não sei, tudo agora não me faz diferença. Só estou a escrever hoje porque prometi voltar a fazê-lo todos os dias, estou tão bem disposta que não estou inspirada pra escrever sobre coisas que me fazem mal mas sim, sobre coisas que me fazem bem, como o dia de hoje. Espero que estejas bem...

segunda-feira, 10 de junho de 2013


Como me sinto hoje? Bem... Nem eu sei responder a isso, e só eu é que posso saber. Hoje fui correr. Deu pra espairecer, e não pensar em nada. Corri apenas ao som da música, enquanto tinha o pôr do sol dum lado com uma brisa de verão do outro. Soube bem, como nada me sabia há imenso tempo. Já nem passar tempo com amigos me sabe bem. Queria poder dizer que estou bem, e contente, porque é a última semana de aulas, mas sei que vai ser ainda pior. Se a escola é a única coisa onde me podia refugiar, pra me distrair... então estas férias vão ser perfeitas, porque vou passar a maior parte do tempo em casa. Não me incomoda, até porque não vou estar com disposição pra mais. Tenho tentado estar bem aqui por casa, pra não ter que me chatear com ninguém. E o facto de já ninguém me encontrar no quarto a chorar assim de repente, acho que fez bem a todos. Não quero que sintam pena de mim. Nem obrigo ninguém a perceber a minha dor. Não obrigo ninguém a sentir-se obrigado em fazer-me sentir melhor. Apenas quero que quando estiver prestes a chorar, não saiam de ao pé de mim. Não precisam de dizer uma palavra que seja, apenas façam-me sentir que está alguém presente, assim não me sinto sozinha, como tenho sentido. Sim tenho amigos e amigas, que todos os dias me fazem rir, ou tentam pelo menos. Mas estar rodeada de pessoas, não significa que todas estejam comigo. Ultimamente irrito-me com facilidade, e canso-me das pessoas com uma facilidade ainda maior. Mas, temos pena. Não sou obrigada a estar a sorrir todos os dias. Feliz e contente. Quando é uma coisa que não estou. Gostava de apagar tudo da minha memória. Nem que fosse uma amnésiazita, só pra não ter que me lembrar de certos momentos da minha vida. Começava tudo de novo. Não tinha que pedir desculpa a ninguém, não tinha que me justificar, não amaria ninguém, não sofria. Era apenas eu. Mas se calhar, tenho que me lembrar de tudo, pra um dia no futuro tudo ser mais fácil. Pelo menos quero acreditar que as coisas que me acontecem no dia-a-dia são uma lição pra o meu futuro. Vão-me definir sim. Mas não tem que ser necessariamente mau. E isto sou eu a tentar enganar-me a mim própria, mas sonhar não faz mal a ninguém. Não suportaria a dor de perder mais alguém, não agora. E não quero chorar. Mas hoje enquanto estou a escrever, aquela dor na garganta está presente. 

domingo, 9 de junho de 2013

Já perdi a conta dos dias


Gostava de poder escrever que estou bem, e que me tem corrido tudo pelo melhor. Em parte é verdade, porque as lágrimas já não caem tanto, e a tristeza tem só vindo em alturas mais cruciais. Tento estar bem perto de outros, porque não quero estragar o dia a ninguém. Não preciso de amigos e/ou amigas tristes, quero que eles estejam bem, acima de tudo. Tem-me custado a tua ausência, mas por outro lado, sinto que estou mais em paz se não estiveres tão perto. Mas por vezes custa. Aliás, todos os dias custa. Porque afinal, sempre foste o meu melhor amigo. Quero que saibas que não é fácil pra mim ter feito o que fiz, mas pra mim foi o mais acertado. Mas hoje lido com a maior indecisão de sempre. Já nem sei o que sinto. Não sei se hei-de estar bem ou mal. Não sei se quero continuar com isto de fingir que ando bem pra agradar a outros. Sei que a qualquer momento posso quebrar, mas também não quero. Sei que a qualquer momento vou ter saudades tuas, mas sei que também não as mereces. Não sei realmente. A minha vida ultimamente é um grande não sei. Não sei se hei-de rir ou chorar. Não sei se hei-de sentir ou não. Tudo isto é um grande não sei. Ter passado por isto tudo de novo, foi o pior que me tinha acontecido. Mas, sou sincera quando digo que já me tinham avisado que quando a esmola é grande, o pobre desconfia, ou que já devia saber o que a casa gasta. Sei lá, estou a divagar um pouco. Tenho saudades de escrever, mas não me quero aprofundar muito porque sei que no fim dá chatice, pra o meu lado pelo menos. Vivo constantemente com pessoas que não dão valor ao que faço por elas, ou que não entendem o quanto gosto delas, e isso cada vez magoa mais, mas já me apercebi que vou sofrer disso o resto da minha vida. O meu problema também é confiar muito, e dar muito de mim sem perceber bem o que é que as pessoas são realmente. Quero evoluir na minha vida profissionalmente e fazer grandes feitos, e sei que vou conseguir um dia, e não há mal nenhum em querer sonhar com isso. Até porque sei que sou capaz. Tenho dificuldades em exprimir o que sinto e antes não era assim. Cada vez mais sou uma pessoa fria, e são poucas as pessoas que percebem isso. Há aquelas que estão habituadas a que lhes faça tudo, e não sabem ouvir um não. Gostava de sair daqui, e ir pra longe durante um ano ou dois. De esvaziar a cabeça, porque sei que na minha idade devia-me preocupar com roupa, rapazes e sinto que a minha cabeça está atafulhada com mil e uma coisas que só devia pensar quando estivesse nos meus 30 anos. Mas que é que interessa? Também assim é que cresço e ganho consciência das coisas. Ai, isto não está a ser nada produtivo. Vou calar-me, mas agora que comecei não queria parar de escrever... Que dilema. 

terça-feira, 21 de maio de 2013

Dia 4



Terça-feira, mais um dia de aulas. Já não tenho paciência pra as storas, sou sincera. Não consigo estar 100% atenta. Mas pronto. Tive 3 horas de hora de almoço porque a stora de geografia decidiu faltar, o que é bom, claro! Depois tive física, e estou com dores de corpo. Não fui ao treino, não valia a pena. Falei contigo hoje, e não me senti nem bem nem mal, o que é estranho porque pensei que fosse estranho. Isto foi estranho agora, já não estou a falar nada de jeito. Já sei onde te encontras, apesar de longe, estás perto. É bom, acho... Espero que estejas bem. Hoje chorei. Pelo menos mais que ontem, mas sem que ninguém soubesse. Por mais que tente, só consigo estar bem perto de pessoas chegadas, porque não quero maçar ninguém. E pronto, lá estou eu de novo. Estive com o Pedro hoje também, e foi bom. Ele tinha saudades minhas. É um estúpido, mas um bom amigo, gosto dele. Mas a pessoa que eu precisava que me animasse, também não está bem, o que dificulta tudo. Mas ponho as minhas coisas de lado pra tentar animar. Estou cansada e tenho sono. Quero ir dormir, mas não quero ter que passar por aquela fase do 'vou-me deitar, ponho-me a pensar e a relembrar e acabo a chorar'. Odeio. Não quero. Recuso-me.

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Dia 3



Hoje é segunda-feira, portanto, dia de aulas. Tive teste de história, passei o dia de ontem e a manhã de hoje a estudar. Correu bem até. Esqueci-me de mandar mensagem ao almoço, porra! Foi sem querer, mas com tanta coisa, esqueci-me. Nem é por mal. Felizmente durante o dia consigo estar bem e distrair-me um pouco. Hoje ainda considerei falar contigo, mas não, porque ainda não sei que dizer. Sei que me apetece chorar agora, e muito. Mas também não o irei fazer. Quero ultrapassar isto, nem que seja sozinha. Quero que saibas, que nada muda o que sinto. Continuas a ter o mesmo valor para mim, és o que és. Mas também nada apaga a desilusão, infelizmente. Gostava de conseguir esquecer tudo. Mas também não consigo. Um dia talvez. Mas não acredito. Foi com isso que cresci e sou o que sou hoje. Dizem para não deixar que isso me defina, mas acho que já me define e bastante. Mas acho que estou a mudar a minha maneira de ser e estar com os outros. Não espero que entendam, mas também pouco me interessa o que pensam. Sou eu que mudo, não são eles. 

domingo, 19 de maio de 2013

Dia 2


Mais um dia sem te ver. Sem te ouvir. Hoje estive cerca de duas horas pra me levantar da cama, porque não havia forças de novo. Esperava que fosse diferente, mas não. Não chorei tanto hoje, não me vieste tantas vezes à cabeça. Mas doeu da mesma maneira, como se tivesses passado o dia na minha cabeça. Hoje a mana não perguntou tantas vezes por ti. E o mano ao final do dia ganhou coragem pra te ligar. Mais uma vez recusei-me a falar contigo. Espero que entendas que ainda é cedo pra tal. Senão entenderes, temos pena. Eu sempre te entendi, e sempre perdoei tudo o que fizeste.

sábado, 18 de maio de 2013

Dia 1


Não foi fácil. Cada vez mais te sinto mais longe. Mas também sei que sou culpada disso, fui eu que te mandei embora do meu mundo. Acordei imensas vezes durante a noite com vontade de chorar, mas pensei que ir-me abaixo durante o dia já bastava. Portanto liguei a música do telemóvel, pus os fones, e adormeci. Por 4/5 vezes acordei, por ter sonhado contigo. Levantava-me e andava por aí. Mas, deixei estar, e voltava sempre pra cama. Adormecia com o som da música, visto que é a única coisa que me acalma. Quando finalmente chegou a hora de acordar de manhã e de me levantar, lavar a cara e vestir, não senti nada. Não tinha forças. Queria voltar a dormir, e a esquecer. A mãe abraçou-me. Quis chorar, mas resisti. Fui obrigada a mandar-te duas mensagens hoje, quando de manhã me recusei a falar contigo por telefone, irónico no mínimo. Espero que tenhas noção do quanto tudo isto me está a custar. Mas acho que não tens. Sinto que a qualquer momento me posso quebrar, que posso cair e não me levantar mais. E tu, mais uma vez, és a causa disso.

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Não sei o que pensar. Apetece-me acabar com tudo. Apetece-me desaparecer por completo, porque sei que não faria falta a ninguém. Quero estar longe de tudo e todos. Fui mais uma vezes iludida. Mais uma vez pensei que mudasses. Que tudo fosse melhorar, e tu deixaste-me acreditar nessa tua mentira, que às vezes parece planeada. No momento em que tudo está bem, tu empurras-me pra baixo, e não és capaz de me socorrer. Devias ser o meu herói, porém, não és nem nada que se pareça a isso. Já não sei que pensar mais. Queria-te fora da minha vida, e estou prestes a consegui-lo. Mas tenho uma raiva enorme dentro de mim. Estou demasiado desiludida pra lidar com a raiva, portanto, estou com a cabeça a mil, e não sei que fazer. Não te quero perdoar, nem sei se algum dia o farei. Porque é que tiveste de estragar tudo? Porque é que quando eu te dou mais uma oportunidade tu a deitas pela janela fora? Porque é que me fazes ter medo de ti? Porque é que me fazes não conseguir confiar em ti? Não conseguir falar contigo? Não conseguir olhar pra ti? Porque é que não fizeste com que as coisas resultassem? Porque é que te foste embora de novo? Porque é que me obrigas mais uma vez a deixar-te pra trás? Porque é que me obrigas a pôr-te fora da minha vida de novo? Porque é que não fazes um esforço pra seres aquilo que deves de ser, mas perto de mim? Porque é que não fazes com que tudo resulte, com que tudo fique bem? Porque é que eu vou ter que dizer a uma criança de 5 anos que o pai já não vem pra casa todos os dias connosco mas que ela quando quiser pode ir vê-lo a outra casa? Porque é que eu vou ter que dizer a um pré-adolescente de 13 anos pra não te odiar e pra estar contigo pelo menos todas as semanas? Ai, que raiva! Odeio isto. Odeio a maneira como cresci. Eu sou o que sou devido a tudo o que passei e a tudo o que vi, e odeio que tenha sido da maneira que foi. Estou cansada. Estou desgastada. Não durmo, não como. Não nada. Acordo com vontade de dormir durante dias. Deito-me com vontade de não acordar mais ou então de acordar e de nunca nada ter acontecido. A toda a hora estou a pensar onde estás, como estás, como vais estar quando chegares a casa. Agora que estás longe, vou pensar se estás bem, se te estares a dar bem sozinho mais uma vez, se não precisas de companhia, se não precisas de alguém contigo. Se comes, se bebes, se dormes, se tens trabalho. Dói-me a cabeça de ter chorado durante 2 horas seguidas. Não quero chorar mais, mas as lágrimas caem-me pelo rosto sem que eu dê por isso. Não quero chatear ninguém com isto, porque sinto que ninguém vai entender. Quero um abraço forte, quero que alguém me faça sentir que está aqui, que está presente, que não me vai deixar. Que está aqui pra me secar as lágrimas enquanto tu não o fazes. Tudo isto pra algumas pessoas não é nada. E quero acreditar que há alguém no mundo pior que eu. Mas não, não da maneira que eu me sinto. Já nada tem cor, já nada me faz sorrir, já não quero saber de nada nem ninguém. Quero apenas que todos aqueles que gosto sejam felizes porque o merecem e que se lembrem de mim e de tudo o que fiz por eles. Mas só isso. Agora o que eu quero é dormir. Dormir durante dias, semanas. Não quero acordar. Não quero ter que acordar todas as manhãs e pensar que mais uma vez não estás presente porque não foste capaz de cumprir a tua promessa. Não quero ter que explicar o que aconteceu a alguém porque não sou capaz. Não tenho forças pra falar sequer. Já ando muito calada, agora então pior vai ser. Já ando sempre a chorar, nem quero pensar agora no que se vai passar. Quero esquecer tudo, mas sei que nada desaparece assim da minha cabeça. Sei que vou adormecer com medo de pesadelos contigo. Não sei o que sentir mais sobre isto. Sinto-me tão triste, tão farta de estar triste. Quero tanto ficar bem, mas há sempre qualquer recordação que volta, que me faz voltar atrás à promessa do 'vou ficar bem, confia em mim'. Não sei que escrever mais, estou a divagar já. Quero que fiques longe de mim, isso sim. Quero que não fales comigo, que não olhes pra mim. Quero que tenhas a tua vida, e que durante uns tempos a aprendas a viver sem mim. Tal como eu irei fazer.