terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Dia 25.


Obrigada pela conversa, pelo pedido de desculpas, e por te mostrares disponível pra quando eu precisar de ti. Sabes que continuarei a teu lado, não importa quando, ou porquê, mas estarei. Sempre estive. Não quero que te esqueças disso. O que sinto por ti nunca ninguém irá sentir também, mas enfim.
Tenho andado tão alterada e revoltada demais. Não sei o que se passa comigo mas acho que vou apenas ignorar e esperar que tudo passe.
Não sei que mais hei-de escrever aqui, ando deprimida pra caraças e não entendo. Tenho muito presente na minha cabeça que nunca mais irei conseguir amar alguém visto que ainda não te consegui esquecer e já passou o tempo que passou. Tenho muitas coisas pra me lembrar de ti e é o que dá cabo de mim, dia após dia. Mesmo que eu não queira, uma parte de ti e do que nós fomos estará sempre presente em mim. 
Continuo com aquela sensação que preciso de ti, e que preciso de falar mas não sei como o fazer. Perco a coragem toda quando olho pra ti ou quando ouço a tua voz.
Não sei que fazer. Sei que a minha vida devia de dar uma volta de 360º e que precisava de uma pessoa nova na minha vida, pronta a gostar de mim, e a ajudar-me a ultrapassar isto tudo. 
Enquanto isso, continuarei a amar-te.

domingo, 16 de fevereiro de 2014

Dia 16.



Sempre foste o meu porto de abrigo. Sempre me ajudaste em tudo o que precisei. Sempre soubeste o que dizer. Como me fazer sentir bem. E a verdade é que preciso de ti, e habituar-me à tua presença nem que seja só por dois minutos, é terrível. Porque quando te vais embora, custa não poder dizer pra voltares pra trás, como eu fazia à uns meses. Ainda te imagino todos os dias comigo, cá em casa. Ainda te ouço a dizer todas as coisas bonitas que dizias pra mim. E ainda ontem estive a relembrar o nosso percurso até agora, e evitei desfazer-me em lágrimas. Sinto a tua falta, sinto exatamente o mesmo e isto mata-me aos poucos. Odeio não conseguir esquecer-te mesmo que faça um esforço enorme. Preciso de falar e sei que só tu é que me vais conseguir ajudar. E por mais que não queiras, precisamos um do outro. Porque só consigo falar contigo e tu comigo, sobre certas coisas. Só sentimos essa segurança um com o outro. E isso, nem tu podes negar. 

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Dia 11.


Não me esqueci de ti. Continuas a valer o mesmo pra mim. Continuo a sentir o mesmo. Continuo a ter as mesmas saudades. E não te fechei a porta, nem tão pouco. Não fechei a porta quando se trata de "nós". Posso dizer que está apenas encostada, à espera que aconteça alguma coisa. Não sei do que hei-de estar à espera, mas de ti já não espero muito, porque também não mostras nada. Há dias em que penso se terás saudades, mas depois acordo. Não me imagino com mais ninguém, mas imaginar-te com outra pessoa é o que dói mais. E sei que provavelmente, não tens problemas nenhuns com isso. Pra mim, ainda está tudo um pouco fresco, apesar de já terem passado quase três meses, parece que aconteceu tudo há umas horas. E não são frases feitas, é mesmo o que eu sinto. Ainda vivo os nossos momentos na minha cabeça mil e uma vezes mas não passa disso. De momentos a serem revividos apenas por mim, apenas na minha cabeça, com os meus pensamentos. Mas sinceramente, espero que encontres alguém. Alguém que te faça melhor daquilo que eu fiz, que te ouça, que te apoie, com quem possas desabafar, chorar, rir, amar sem qualquer tipo de problema, de uma maneira ainda melhor da que tiveste comigo. Espero que sejas feliz, e que ninguém ouse partir-te o coração. A dor de te ter perdido, continua aqui, a assombrar-me todos os dias. Mas tento fazer-me de forte. Tento esforçar-me pra que tudo pareça estar bem. No fundo, não está. Mas está. Entendes? Eu sei que não, mas não quero que entendas. Não te preocupaste, nem quiseste saber, não é agora que vais remediar isso. Porque o meu coração já está um caco, eu já estou um farrapo, e ninguém conseguiu ajudar-me. Precisava de ti, há alturas do dia com pequenas situações, que só me apetece chorar e ligar pra ti a pedir ajuda. Mas não posso. Porque lembro-me que a promessa do "vou estar sempre aqui pra ti" se quebrou, já pela segunda vez, apenas por ti. Espero que ela faça tudo que eu não fiz, que ela seja tudo aquilo que eu não fui. Espero que te faça sorrir, e que te faça amá-la tanto ou mais como me amaste a mim. Peço-te que se te arrependeres alguma vez disto tudo, que não me procures, porque eu não sei se confio em ti, e não sei se consegues recuperar isso. Eu deixei de te procurar, porque tenho a certeza que farias o mesmo no meu lugar, mas também porque tu prometeste que o farias, e deixaste de o fazer. E eu sou só uma. Mas peço-te, que se alguma vez quiseres voltar atrás, que não o faças. Porque não suporto a dor de te ver partir de novo, porque quem faz uma, faz duas, e faz três. 

domingo, 9 de fevereiro de 2014

Dia 9.


"As pessoas deixam de dar sinal de vida e acham-se no direito de poder entrar de novo na tua vida como se fosse nada. Esquecem-se do quanto dói perder alguém. Mas ainda custa mais querer alguém na nossa vida de novo e não conseguir por ter perdido qualquer tipo de confiança que tínhamos nela. São capazes de nos virar as costas quando mais precisamos que estejam do nosso lado. E vão-se embora num estalar de dedos, e se houve alguma vez que falhamos ainda somos nós os culpados. A cabeça humana não faz sentido. Há pessoas que só vêm as coisas duma forma, e é aquela ideia que seguem pra tudo. Não têm uma mente mais aberta, seja sobre o que for. Não entendem ou não querem entender. Não sei, estas coisas fazem-me confusão, como é que há pessoas com as atitudes que têm? É só a mim que me faz impressão? Acham por bem magoar, e depois querer passar um pano e achar que não vai doer mais. As feridas cicatrizam, não desaparecem. E às vezes, nem as feridas mais pequenas cicatrizam mais rapidamente. Porque são as coisas mais pequenas que custam de ouvir, de ler, de passar. E há pessoas que não têm o mínimo cuidado com o que nós sentimos, ou pensamos. Nada. Acham por bem pisar-nos. E depois pedir desculpa como se nada fosse. E nós ainda o permitimos."

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Dia 7.



"Não sei porque vou escrever isto, mas vamos encarar isto como um deslize. Apenas. Não sei porque é que ainda acredito em ti e nas tuas palavras se no fim não cumpres nada daquilo que dizes. Não sei que mais pensar, que mais fazer, pra te tirar da minha vida, da minha cabeça, do meu coração. Sinto-me como estivesse num beco sem saída, e sem a ajuda de ninguém. Há situações no dia-a-dia que pra mim significava o mundo se ainda estivesses a meu lado pra me ajudar a enfrentá-las. Só tu é que o conseguias fazer. A verdade é que a falta que me fazes não se compara à falta que outras pessoas me fazem. É bem maior e nunca pensei que fosse possível tal coisa, mas pelos vistos é. E aquilo a que as pessoas se referem de que,  quando a dor é muita há que eliminá-la de alguma maneira... Eu ainda não arranjei essa maneira, ainda não fui capaz de fazer nada pra superar isto, e já tentei de várias maneiras fazê-lo. Já quis acordar de manhã cedo e sair quando estivessem todos a dormir e não aparecer durante uns tempos, sem dizer nada a ninguém, sem nada. apenas eu, e tu no meu pensamento. Precisava mesmo de desaparecer às vezes, porque sinto que não faço nada de jeito, que não sirvo pra nada, e não sou capaz de falar sobre nada com ninguém. E tu sabias que eu sempre me senti assim, e o quanto era insegura. Precisava tanto de ti aqui, porque eras o único que tentava com que eu pensasse o contrário. Não sei porquê nem como mas solucionavas tudo, nem que fosse só figuradamente, de maneira a que eu me sentisse sempre mil vezes melhor depois de falar contigo. Nunca tive ninguém que me aturasse como tu o  fizeste, que me limpasse as lágrimas como tu fizeste, que me acalmasse como tu o fazias. Aliás, não tinha  ninguém, nem nunca tinha tido alguém que o fizesse. Nunca tive ninguém que lutasse por mim como tu fizeste e não sei se mais alguma vez terei. Não sei se terei mais alguém a ligar-me à toa durante o dia só pra ouvir a minha voz e dizer que me ama. Não sei se terei alguém a quem eu consiga confiar de novo e dar tudo de mim como fiz contigo. Nem sei se serei capaz disso, o que me assusta mais. Sentia-me capaz de tudo contigo a meu lado e ultimamente sinto-me uma pessoa tão fraca. Não sei que mais sentir. Só sei sentir o que sinto por ti, e as saudades que tenho tuas e a falta que me fazes. Ainda não percebo o porquê de tudo ter desaparecido assim quando eu sempre tentei fazer tudo certo, quando eu sempre te tentei fazer feliz. Gostava que reconhecesses mais que ninguém nunca mais te amará da forma que eu amo, nem que faça metade de tudo o que eu fiz. Ninguém te vai ouvir ou aconselhar como eu fiz. Porque só eu sei de certas coisas tuas, e tu minhas. E acho que isso nunca vai mudar. Não sei, mas é uma coisa que sempre tivemos os dois. Espero que nunca te esqueças de tudo o que te disse pra te ajudar, tanto na altura como no futuro, e que ninguém te irá limpar as lágrimas como eu fiz. Não sei. Se fosse um dia normal, terias saído de ao pé de mim à poucos minutos atrás, e terias-me dado um beijo de boa noite porque provavelmente teria adormecido ao teu colo no sofá e só te ias embora quando te certificasses que estava deitada na cama, aconchegada e quentinha. Lembro-me das birras que fazias por quereres ficar a passar a noite comigo, e a minha mãe nunca ter deixado e tu mesmo assim, nunca teres desistido de pedir porque achavas que hoje ela dizia que não mas que amanhã poderia dizer que sim, e que valeria sempre a pena tentar. Amanhã não tens jogo, logo só contaria contigo pra jantar porque irias certamente sair com o teu irmão mas garantias-me que até as 8h chegavas a casa, e que matavas as saudades. Suponho que tenhas jogo no domingo de manhã e que irias querer sair do jogo, almoçar, e vir passar a tarde comigo, jantávamos e íamos pra o sofá até a uma da manhã ver o fator x, enrolados na manta bordô que comprei pra nós que agora é só mais um trapo que anda espalhado no sofá. Sabes há quanto tempo não lhe pego? Desde que partiste. Desde que te foste embora, que as coisas que comprei pra nós, nunca mais foram usadas por mim. Estar aqui sentada lembra-me de ti. Estar neste quarto, nesta casa, nesta rua, nesta zona. Tudo. Todos os sítios onde já fomos. Fui passar a pda a casa da Claudia e foi horrível porque há um mês atrás tinhas lá estado comigo. E estava tudo tão bem. Como é que depois de tudo o que passamos juntos, tu te foste embora assim? Como é que dizes que me odeias? Como? O sentimento que tinhas por mim ficou onde? Chegaste mesmo a sentir? E as promessas, foram só porque sim ou pretendias cumprir? Porque é que mostravas uma coisa e te revelaste outra? Porque é que  mostravas uma coisa e afinal sentes outra completamente diferente? Depois de tudo, como é que te sou tão indiferente? Não fui assim tão importante pra ti como dizias? Não me amavas como dizias? Foi o quê? Eu não sei, não entendo, e já tentei e não entendo. Desculpa por não ter sido aquilo que querias. Tu dizias todos os dias que eu era a mulher que tu querias, que querias ficar comigo, que não me ias deixar nunca, e no entanto, foste capaz de fazer tudo isso, de me deixar. De me virar costas. De não me amar mais, de não cumprir nada do que prometeste. Afinal não sou assim tão boa como dizias. Já não sei se fui eu que falhei, se foste tu, não sei quem falhou. Não sei porque é que tudo acabou. Não sei. A cena é que te amo. Desde o dia 15 de julho que te amo. E desde o dia 3 de Agosto que a minha vida mudou. E mesmo que não queira, nada apaga isso. e acredita que já tentei." 

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Dia 3.


"E depois de todas as promessas, e de tudo o que foi feito e construído pelos dois, assim se foi. Já passaram quase 3 meses que partiste, e às vezes sinto que estou no mesmo buraco, onde acho que nunca vou sair. E engraçado que ainda ontem falei no blog como se tivesse imensa esperança em ultrapassar, e como se estivesse a acreditar em cada palavra que escrevia. Apercebi-me há pouco que dia era. E posso dizer que o meu coração disparou. Não sei que mais dizer, não sei que mais escrever sobre ti, porque sinto que poderia escrever durante horas, e continuaria a ter sempre qualquer coisa pra acrescentar. Posso-te agradecer pelo que fizeste por mim, pelo que me deste, pelo que me proporcionaste. Mas não te garanto que supere tudo isto rápido. Já passaram oito meses que te conheci, e o sentimento continua o mesmo. E isso chateia, e faz com que eu dê um passo pra a frente, e dois pra trás. E nunca mais saio deste circulo vicioso. Estou cansada, esgotada, e não sei que fazer. Sei que nada vale a pena, que tenho de seguir em frente e nunca mais olhar pra trás. Mas pedirem-me pra deixar pra trás isto, com a maior das facilidades, é o mesmo que me dizerem pra deixar um bocado de mim no passado sem me preocupar em querer reavê-lo. Não quero chorar. Não quero importar-me mais. Mas a verdade é que quando isso acontecer, podes ter a certeza que me perdeste pra sempre. Inclusive o meu coração. Mas quem é que eu quero enganar? Preciso de ti, mais que tudo. Mas chega. Continuarei aqui pra o que precisares, mas chega."

domingo, 2 de fevereiro de 2014

Dia 2.



"Há dias que nunca me devia ter levantado da cama, nem sequer ter aberto o olho. Mas há outros que vale a pena agarrar nas coisas, sair de manhã, voltar à noite e ir dormir. O dia pode parecer enorme, e à noite só dá vontade de chegar e enrolar nas mantas. E as coisas podem parecer bem na altura. Porque se calhar, no interior, estão bem. Mas nem todos os dias são assim. Mas ultimamente, até tenho conseguido estar "bem". E pra mim é uma vitória. Tanto isso, como algumas coisas que tenho aprendido e aplicado todos os dias. Não sei como estás mas pelo que vejo estás muito bem até. E sempre foi isso que quis, portanto, está na hora. Está na hora de deixar de chorar, de deixar de me importar, de deixar de te amar. Será o mais complicado. Ter que me despegar de alguém nunca foi fácil. Mas não é impossível porque durante todo o meu percurso já perdi muita gente, mas também já entraram outras na minha vida que me souberam fazer bem, e fazer rir. Portanto, eu creio que nada é impossível. Que serei capaz de ultrapassar tudo isto. Porque tu não mereces o esforço nem o amor. Nem o quanto eu já sofri e já chorei. Não mereces, e a verdade é que as pessoas não mudam, aprendem. E tu já tiveste mais que tempo suficiente pra aprender, e nada tem acontecido. E não falo de há dois meses pra cá, mas há mais tempo que podias ter aprendido, e revelaste ser uma coisa pra mim que eu nunca pensei. Ainda penso como é que foste capaz. Mas não me importa por um lado. Porque sei que não mereces e que não vai valer a pena eu me importar. É verdade que preciso de ti, mas deixei de te procurar, de te querer por perto, de ser a única a querer. Espero que no dia que te arrependeres, que eu já esteja longe de ti em termos de coração, e que esteja feliz, pra não pensar nem duas vezes. Daqui pra a frente quero ser capaz de superar. E tenho mais que meios possíveis pra o fazer."